Uma das mulheres feridas após a queda da aeronave turboélice em Gramado, na serra gaúcha, no último domingo, poderá permanecer até um mês internada. Ela tem 52 anos e está na UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, após ter 30% do corpo queimado. A outra, de 56 anos, com 43% do corpo com queimaduras, e que está na UTI do Hospital de Pronto Socorro (HPS), também na Capital, referência na área de queimados, tem previsão de permanecer por volta de dois meses na unidade de saúde.
As informações foram inicialmente apuradas pela reportagem da Record Guaíba. Ambas as pacientes chegaram estáveis aos locais, com queimaduras de 2º e 3º graus. Além destas duas feridas, o acidente deixou outros 15 feridos e dez pessoas mortas, todas da mesma família. O avião, de prefixo PR-NDN, era pilotado pelo empresário Luiz Cláudio Galeazzi, decolando do aeroporto regional de Canela às 9h12min de domingo, com destino a São Paulo, mas caiu por circunstâncias ainda a serem apuradas.
Há duas investigações paralelas sobre o assunto. A primeira, conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica, é relacionada ao acidente em si, e há outra, da Polícia Civil, sobre eventuais responsabilizações. A condução do inquérito, após a passagem pela 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (2ª DPRI), deverá ser da Delegacia de Polícia de Gramado, gerenciada pela delegada Fernanda Aranha.
A Polícia Civil de São Paulo colabora coletando material genético de familiares das vítimas fatais, e confrontar com os dos mortos no acidente, cujas identificações são feitas no IGP, em Porto Alegre. Além de Luiz e da esposa, morreram no choque três filhas adolescentes do casal, cunhada, sogra e concunhado dele, este último funcionário da mesma empresa de Luiz, assim como duas crianças.
FONTE/CRÉDITOS: Correio do Povo
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