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RS abre temporada da soja com desafios de solo e crédito para o plantio
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Agro

RS abre temporada da soja com desafios de solo e crédito para o plantio

Semeadura do cultivo de verão começa em 1º de outubro

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A virada do calendário neste 1º de outubro marca também o início da janela de plantio da soja, principal cultivo da safra de verão no RS. Em situação particular este ano, marcado por enchente e dificuldade financeira dos produtores, a implementação das lavouras deve ter distinções bem marcadas entre as regiões produtoras, a depender do grau de impacto dos últimos eventos climáticos.

 

Apesar da abertura oficial do plantio, o percentual de lavouras que devem ser estabelecidas ainda em outubro é baixo. A avaliação é do presidente da Associação dos Produtoes de Soja do Rio Grande do Sul (Aprosoja RS), Ireneu Orth, por uma série de razões.

 

"A tendência é que muita gente espere um pouco, principalmente no Planalto Médio, que tem áreas ainda ocupadas com trigo ou áreas com plantio de milho já encerrado", diz o dirigente.

 

Há também como fator determinante a condição das áreas após a enchente. Nas regiões do Alto Uruguai, Planalto e Missões, o plantio deve seguir a normalidade de outras safras, embora com o efeito de áreas menos produtivas em pontos onde houve lixiviação da terra na metade Norte.

 

Na metade Sul, o cenário muda. A área concentrou os maiores prejuízos da colheita afetada pela cheia, lembra Orth. Por isso, muitos produtores estão descapitalizados e sem recursos para insumos. Há também relatos de produtores que não puderam fazer sementes e terão de adquirir de outros locais, o que implica mais custos.

 

"Tenho ouvido queixa de muita gente que não conseguiu financiar a safra e poderá atrasar o plantio. Fora a condição da terra, que já tem produtividade menor nesta metade e isso deve impactar", diz o presidente.

 

Dadas as dificuldades colocadas, a entidade acredita que as estimativas de crescimento de produção traçadas para a próxima safra podem não se cumprir no Estado. Será preciso aguardar tanto as condições do clima, que prevê ocorrência fraca de La Niña, quanto as condições dos produtores de se restabelecerem a tempo do novo ciclo.

 

A Emater projeta colheita de 21 milhões de grãos de soja para a temporada 2024/2025, alta de 18,5% sobre o ano passado.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: Emater/Ascar RS
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