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Público lota Auditório da Produção para acompanhar o 3º Fórum da Carne
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Público lota Auditório da Produção para acompanhar o 3º Fórum da Carne

O evento foi marcado por discussões sobre tendências do mercado, técnicas para aumento da produtividade e oportunidades aos produtores

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O 3º Fórum da Carne, no Auditório da Produção, recebeu um grande público na tarde desta terça-feira (11), no Auditório da Produção, na 25ª Expodireto Cotrijal. Todos os assentos foram ocupados por pecuaristas, autoridades e profissionais que atuam no setor. O evento foi marcado por discussões sobre tendências do mercado, técnicas para aumento da produtividade e oportunidades aos produtores.

Na abertura do evento, o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, prometeu aos participantes que, para o próximo ano, o Fórum da Carne será direcionado para um espaço maior, visto o grande interesse do público sobre o tema.

O fórum propriamente dito iniciou com a palestra do engenheiro agrônomo, Roberto Barcellos, com o tema "Tendências e o futuro do mercado da carne bovina". Ele destacou que, atualmente, não se faz pecuária de corte sem uso de tecnologia.

"E quando falo de tecnologia, estou falando de genética, nutrição, sanidade e manejo que vão transformar tudo isso em aumento de produção, aumento de produtividade e diminuição do custo de produção. As pessoas se confundem achando que abrir mão do uso da tecnologia barateia a produção. É o contrário, usar tecnologia vai fazer você produzir mais e baixar os custos", reflete Barcellos.

De acordo com o engenheiro agrônomo, ‘custo de produção’ é palavra de ordem porque é preciso ser mais competitivo.

"Outros estados produzem em cima de um animal Nelore, macho inteiro, (sistema) intensivo que produz muito com custo de produção menor que o Rio Grande do Sul. Talvez o caminho para os gaúchos seja o da agregação de valor através da qualidade de carne. Criamos uma demanda no mercado brasileiro e, hoje, temos dificuldade de atender essa demanda pela oferta diminuída. Produzir qualidade de carne custa mais caro do que produzir commodity", afirma Barcellos.

O especialista relata que é necessário desenvolver um sistema coordenado para fazer o melhor produto chegar ao melhor cliente. A articulação dessa cadeia seria benéfica para o Rio Grande do Sul.

"Vocês têm uma genética como nenhum outro estado possui, um terruá singular e isso pode proporcionar um resultado final com características únicas", disse Barcellos.

FONTE/CRÉDITOS: Ascom
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