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Presidente da Emater/RS conhece experiências de Aters em Rondónia
Divulgação Asbraer

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Presidente da Emater/RS conhece experiências de Aters em Rondónia

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Representantes das 27 entidades estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e do Distrito Federal se reuniram nesta semana (18 a 22/03), em Rondônia, para a 65ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer). A presidente da Emater/RS e vice-presidente regional da Asbraer para a Região Sul, Mara Helena Saalfeld, participou da atividade e conheceu os projetos desenvolvidos pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) e os casos de sucesso que vêm ganhando notoriedade no país.

“Estou extremamente surpresa com o que vi em Rondônia e encantada com a Extensão Rural e Assistência que é feita aqui”, ressalta Mara Helena, ao falar sobre as visitas a empreendimentos familiares no município de Cacoal, cerca de 480 quilômetros da capital Porto Velho, em propriedades trabalhadas pela Emater Rondônia e que têm se destacado, como o Café don Bento e o Tribus, o café dos índios, além de uma propriedade referencial do Projeto Consultec, que está transformando a pecuária leiteira da agricultura familiar.

Os encontros técnicos aconteceram na aldeia Paiter Wagôh Pakob, localizada na Terra Indígena Sete de Setembro, onde são produzidos castanha e o café Tribus, e desenvolvido Etnoturismo, ou Turismo Rural; no Café Don Bento, de propriedade da família Bento, que produz café especial com técnicas sustentáveis; e na propriedade de João da Luz, produtor de café especial reconhecido e premiado pela qualidade do seu produto; “além de uma agroindústria de iogurte, delicioso, comercializado em toda a região e que tem assistência técnica da Emater”, cita a presidente.

 

DIFERENCIAIS PREMIADOS

Premiado e cada vez mais reconhecido a nível nacional, o café de Rondônia tem conquistado paladares pela qualidade de seus grãos, graças ao trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) prestado pela Emater daquele estado. A Emater de Rondônia possui um veículo que vai nas propriedades fazer as avaliações de café.

“Através do projeto Degusta Rondônia, 80 Mais, levamos orientação ao produtor rural, em busca da melhoria da qualidade do café produzido por eles”, destaca a extensionista Daniela Dalazen, ao explicar que essas orientações abordam produção, o processo e momento ideal de colheita, a lavagem para retirada grãos-bóia, que elimina 80% das impurezas, favorecendo assim obter uma bebida que pode ser saboreada, por exemplo, sem a adição de açúcar. “Os produtores têm melhorado a cada dia a qualidade dos cafés produzidos. Prova disso é que Rondônia tem se destacado nos concursos de qualidade a nível nacional”, diz, orgulhosa, Daniela.

 

BARISTA INDÍGENA E MERCADO GARANTIDO

É na Terra Indígena Sete de Setembro que vive Salete Suruí, a primeira barista indígena do Brasil. Além de produtora, é especialista em preparo do café, avaliando a qualidade com o objetivo de melhorar a produção.

O café da marca Tribus, produzido na aldeia Paiter Suruí, é produzido de maneira sustentável no meio da Floresta Amazônica, em pequenas áreas antes desmatadas, mas recuperadas pelos indígenas, que oferecem também o Etnoturismo, em cabanas no meio da floresta e experiências como rodas de dança, contação de histórias da cultura Suruí, comidas típicas, conhecimento das anciãs e prática de arco e flecha.

O cacique Almir Suruí elogia a parceria de seu povo com a Emater, que “tem evoluído bastante, ainda mais com o surgimento de novas tecnologias, pois é importante acoampanhar esses avanços. É muito importante que a Emater faça esse trabalho continuado com o povo indígena Paiter Suruí na produção de café”, diz o líder.

Os participantes da AGO da Asbraer em Rondônia visitaram também uma família de cinco integrantes que produz um café premiadíssimo, “demonstrando que em pequenas áreas é possível produzir e ganhar dinheiro com café”, avalia a presidente da Emater/RS, que cita ainda a visita a uma terceira propriedade produtora de café premiado. “Chamou atenção que os cafés produzidos em Rondônia são especiais, que têm premiação e estão ampliando mercado. Inclusive a mineira Três Corações está investindo na Tribus”, cita Mara Helena. Segundo ela, o café em Rondônia é vendido de R$ 850,00 a mil reais o saco de 60 kgs, e o café produzido pelos indígenas, da marca Tribus, a quase R$ 4 mil reais. “É um produto extremamente valorizado, com mercado garantido”, diz.

 

IMPORTÂNCIA DAS EMATERES

A última propriedade visitada pelos representantes de Ater do Brasil em Cacoal foi de produção leiteira. “A Emater de Rondônia atende 2.300 propriedades leiteiras no Estado, utilizando tecnologia de leite produzido a pasto, com alguma suplementação de ração. A elas, os jovens estão voltando para serem bem remunerados, e estão sendo bem remunerados”, observa Mara Helena, ao avaliar as visitas técnicas realizadas no interior de Rondônia. “Estou encantada com o que estou vendo e ouvindo aqui. Está sendo muito importante. Foram dias muito intensos, que demonstram a importância da Extensão Rural e da Emater para o produtor, que reconhecem essa importância. É emocionante nosso trabalho”, diz.

Durante a 65ª AGO da Asbraer, a presidente da Emater/RS participou das plenárias das Câmaras Técnicas de Pesquisa Agropecuária, Ater e Regularização Fundiária. “Discutimos metodologias, financiamento de Ater, novos trabalhos e possibilidades para que a Emater possa se fortalecer no Brasil”, concluiu.

 

 

Presidente da Emater/RS conhece experiências de Aters em Rondónia

 

Representantes das 27 entidades estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e do Distrito Federal se reuniram nesta semana (18 a 22/03), em Rondônia, para a 65ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer). A presidente da Emater/RS e vice-presidente regional da Asbraer para a Região Sul, Mara Helena Saalfeld, participou da atividade e conheceu os projetos desenvolvidos pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) e os casos de sucesso que vêm ganhando notoriedade no país.

 

“Estou extremamente surpresa com o que vi em Rondônia e encantada com a Extensão Rural e Assistência que é feita aqui”, ressalta Mara Helena, ao falar sobre as visitas a empreendimentos familiares no município de Cacoal, cerca de 480 quilômetros da capital Porto Velho, em propriedades trabalhadas pela Emater Rondônia e que têm se destacado, como o Café Don Bento e o Tribus, o Café dos Índios, além de uma propriedade referencial do Projeto Consultec, que está transformando a pecuária leiteira da agricultura familiar.

 

Os encontros técnicos aconteceram na aldeia Paiter Wagôh Pakob, localizada na Terra Indígena Sete de Setembro, onde são produzidos castanha e o café Tribus, e desenvolvido Etnoturismo, ou Turismo Rural; no Café Don Bento, de propriedade da família Bento, que produz café especial com técnicas sustentáveis; e na propriedade de João da Luz, produtor de café especial reconhecido e premiado pela qualidade do seu produto; “além de uma agroindústria de iogurte, delicioso, comercializado em toda a região e que tem assistência técnica da Emater”, cita a presidente.

 

DIFERENCIAIS PREMIADOS

 

Premiado e cada vez mais reconhecido a nível nacional, o café de Rondônia tem conquistado paladares pela qualidade de seus grãos, graças ao trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) prestado pela Emater daquele estado. A Emater de Rondônia possui um veículo que vai nas propriedades fazer as avaliações de café.

 

“Através do projeto Degusta Rondônia, 80 Mais, levamos orientação ao produtor rural, em busca da melhoria da qualidade do café produzido por eles”, destaca a extensionista Daniela Dalazen, ao explicar que essas orientações abordam produção, o processo e momento ideal de colheita, a lavagem para retirada grãos-bóia, que elimina 80% das impurezas, possibilitando assim obter uma bebida que pode ser saboreada, por exemplo, sem a adição de açúcar. “Os produtores têm melhorado a cada dia a qualidade dos cafés produzidos. Prova disso é que Rondônia tem se destacado nos concursos de qualidade a nível nacional”, diz, orgulhosa, Daniela.

 

BARISTA INDÍGENA E MERCADO GARANTIDO

 

É na Terra Indígena Sete de Setembro que vive Salete Suruí, a primeira barista indígena do Brasil. Além de produtora, é especialista em preparo do café, avaliando a qualidade com o objetivo de melhorar a produção.

 

O café da marca Tribus, produzido na aldeia Paiter Suruí, é produzido de maneira sustentável no meio da Floresta Amazônica, em pequenas áreas antes desmatadas, mas recuperadas pelos indígenas, que oferecem também o Etnoturismo, em cabanas no meio da floresta e experiências como rodas de dança, contação de histórias da cultura Suruí, comidas típicas, conhecimento das anciãs e prática de arco e flecha.

 

O cacique Almir Suruí elogia a parceria de seu povo com a Emater, que “tem evoluído bastante, ainda mais com o surgimento de novas tecnologias, pois é importante acompanhar esses avanços. É muito importante que a Emater faça esse trabalho continuado com o povo indígena Paiter Suruí na produção de café”, diz o líder.

 

Os participantes da AGO da Asbraer em Rondônia visitaram também uma família de cinco integrantes que produz um café premiadíssimo, “demonstrando que em pequenas áreas é possível produzir e ganhar dinheiro com café”, avalia a presidente da Emater/RS, que cita ainda a visita a uma terceira propriedade produtora de café premiado. “Chamou atenção que os cafés produzidos em Rondônia são especiais, que têm premiação e estão ampliando mercado. Inclusive a mineira Três Corações está investindo na Tribus”, cita Mara Helena. Segundo ela, o café em Rondônia é vendido de R$ 850,00 a mil reais o saco de 60 quilos, e o café produzido pelos indígenas, da marca Tribus, a quase R$ 4 mil reais. “É um produto extremamente valorizado, com mercado garantido”, diz.

 

IMPORTÂNCIA DAS EMATERES

 

A última propriedade visitada pelos representantes de Ater do Brasil em Cacoal foi de produção leiteira. “A Emater de Rondônia atende 2.300 propriedades leiteiras no Estado, utilizando tecnologia de leite produzido a pasto, com alguma suplementação de ração. A elas, os jovens estão voltando para serem bem remunerados, e estão sendo bem remunerados”, observa Mara Helena, ao avaliar as visitas técnicas realizadas no interior de Rondônia. “Estou encantada com o que estou vendo e ouvindo aqui. Está sendo muito importante. Foram dias muito intensos, que demonstram a importância da Extensão Rural e da Emater para o produtor, que reconhecem essa importância. É emocionante nosso trabalho”, diz.

 

Durante a 65ª AGO da Asbraer, a presidente da Emater/RS participou das plenárias das câmaras técnicas, divididas em grupo da pesquisa de Ater e o outro voltado para o serviço de Ater Pública e regularização fundiária. “Discutimos metodologias, financiamento de Ater, novos trabalhos e possibilidades para que a Emater possa se fortalecer no Brasil”, concluiu.

 

Durante a 65ª AGO da Asbraer, a presidente da Emater/RS participou das plenárias das Câmaras Técnicas de Pesquisa Agropecuária, Ater e Regularização Fundiária. “Discutimos metodologias, financiamento de Ater, novos trabalhos e po

FONTE/CRÉDITOS: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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