A contaminação se deu pela cepa anterior do vírus e não pela nova variante da mpox (Clade 1b), 10 vezes mais letal e que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária global na última quarta-feira (14).
Conforme a secretária municipal de Saúde, Cristine Pilati, o paciente contaminado é um homem que se consultou em uma clínica de Passo Fundo após viagem a São Paulo (SP) no mês de julho.
O diagnóstico foi realizado por laboratório privado, que depois notificou o poder público.
"O paciente permaneceu em isolamento pelo período necessário, segundo as informações da notificação, e agora encontra-se bem", afirmou a secretária.
A contaminação não é autóctone, o que significa que a transmissão aconteceu fora de Passo Fundo. Conforme Pilati, o paciente não apresentou complicações.
No momento não existem outros casos suspeitos de mpox em Passo Fundo, afirmou a secretária de saúde. Os outros casos confirmados pela SES no Estado são de Porto Alegre (três infectados) e Gravataí.
Um dos contaminados da Capital é morador de São Paulo e teve a doença contatada enquanto estava no Rio Grande do Sul. Os casos teriam sido importados do Canadá e Rio de Janeiro.
O que é mpox e como prevenir
O mpox, que chegou a ficar conhecido como "varíola dos macacos", foi detectado pela primeira vez em humanos em 1970 no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo.
É uma doença viral que se transmite dos animais para o ser humano e também por contato físico próximo com uma pessoa infectada pelo vírus. Provoca febre, dores musculares e lesões na pele.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024 o Brasil registrou 709 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número parcial indica uma queda se comparado ao pico da doença, em 2022, quando foram mais de 10 mil casos notificados. A pasta considera o dado como “bastante modesto, embora não desprezível”.
A vacina contra mpox disponível no Brasil é destinada para dois públicos: pré e pós-exposição. Em caso de qualquer sinal ou sintoma, evite contato próximo com outras pessoas e procure atendimento médico.
FONTE/CRÉDITOS: GZH / Passo Fundo
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