O Jornal O Estadão divulgou nesta segunda-feira, dia 28, matéria que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou 323 aliados políticos para cargos em conselhos de estatais e empresas privadas nas quais a União detém participação acionária. Essas nomeações garantem remunerações adicionais, conhecidas como "jetons", que, somadas aos salários já recebidos, podem ultrapassar os R$ 80 mil mensais. A prática, embora amparada na Lei das Estatais e submetida à avaliação dos comitês de elegibilidade das empresas, tem sido criticada por favorecer indicações políticas em detrimento de critérios técnicos.
Entre os nomeados estão ministros de Estado, secretários executivos, chefes de gabinete, servidores comissionados, dirigentes partidários, ex-deputados e assessores de parlamentares de destaque, como os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). O governo federal afirma que as nomeações seguem as exigências legais e passam por avaliação dos comitês de elegibilidade das empresas.
FONTE/CRÉDITOS: Agencia Brasil
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