O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com uma comitiva de ministros, fez um balanço sobre os projetos do Governo Federal para o Rio Grande do Sul, bem como anunciou investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foi nesta sexta-feira, em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). “Esta é a finalidade deste ato aqui, prestar contas para o Rio Grande do Sul”, disse o presidente, em evento realizado no Teatro do Sesi. Para este ano, estão previstos R$ 29,5 bilhões em obras em território gaúcho, nas áreas de energia, saúde, moradia, educação e rodovias.
No mesmo evento, a FIERGS encaminhou ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que acompanhou a comitiva, uma carta solicitando que o governo ative o BNDES para créditos às fábricas que sofreram inundações no ano passado, durante as chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, a fim de recuperar seus níveis de produção. O documento foi entregue em mãos pelo presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, a Alckmin, em almoço na FIERGS após a cerimônia reunindo Lula, Alckmin, ministros e industriais gaúchos. “A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul vem posicionar a Vossa Excelência a importância decisiva de o Governo Federal acionar os bancos, especialmente o BNDES, para o processo de reconstrução das economias locais atingidas drasticamente pela calamidade climática que se abateu sobre o Estado em 2023”, diz o documento, assinado por Gilberto Porcello Petry.
Segundo a carta, as fábricas estabelecidas nos Vales do Taquari, do Caí e Rio Pardo “sofreram inundações repentinas comprometendo o conjunto de suas instalações, tanto nos prédios quanto nas máquinas e equipamentos, e desde o mês de novembro do ano passado não consegue voltar à normalidade de suas linhas de produção”.
De acordo com o documento, essa situação ocasiona perdas a todos os elos das cadeias produtivas, impactando direta e negativamente o nível de empregos, num efeito multiplicador de danos econômicos e sociais àquelas regiões. “Por isto, entendemos que torna-se essencial, no menor prazo possível, viabilizar os meios adequados que permitam o reerguimento das empresas prejudicadas seriamente pela catástrofe”, diz.
A carta encerra com a expectativa de contar com a sensibilidade do vice-presidente na expectativa de encontrar “soluções conjuntas de auxílio como resposta a este difícil contexto que ainda estamos vivenciando no Rio Grande do Sul”.
Participaram da comitiva os ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social; Rui Costa, da Casa Civil; Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária; Camilo Santana, da Educação; Jader Filho, das Cidades, e Nísia Trindade, da Saúde.
À tarde, o presidente seguiu para Lajeado, onde apresentou balanço sobre a reconstrução dos municípios gaúchos atingidos pelas enchentes do ano passado.
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