Conhecer, respeitar e valorizar as peculiaridades e modos de vida dos Povos Indígenas. Com esse intuito e desenvolvendo ações de Extensão Rural e Social, a Emater/RS-Ascar dá visibilidade e busca apoiar e fortalecer as comunidades indígenas no RS, na defesa e garantia de seus direitos como cidadãos e enquanto povos culturalmente diferenciados. Hoje, dia 19 de abril, é o Dia dos Povos Indígenas.
No Rio Grande do Sul, em 70 municípios gaúchos, vivem em torno de 7.500 famílias indígenas, das etnias Charrua, Guarani, Kaingang e Xokleng. Essas famílias, muitas em vulnerabilidade social, mantêm modos e expectativas diferentes de vida.
“A essas famílias são desenvolvidas ações para reparação ou minimização dos impactos do processo colonial e histórico de violação dos direitos dos povos indígenas, responsáveis pelas vulnerabilidades ambientais, culturais, econômicas e sociais das famílias indígenas”, observa a antropóloga e extensionista da Emater/RS-Ascar, Mariana de Andrade Soares, ao citar, entre as ações, o acesso às políticas públicas dessas famílias indígenas e suas comunidades, respeitando sua autonomia e seu protagonismo em relação às suas perspectivas e projetos de vida. “Respeitando suas especificidades culturais e garantindo sua participação e controle social, buscamos assegurar a produção própria de alimentos, o resgate e a valorização de seus modos de saber e fazer tradicionais, a inclusão social e produtiva, e a gestão ambiental e territorial das áreas indígenas do Estado”, ressalta.
A Instituição presta ainda suporte contínuo no desenvolvimento de projetos individuais e coletivos, para o acesso e melhoria da renda, com olhar atento às mulheres, jovens e idosos.
Através da Assistência Técnica e Extensão Rural e Social, a Emater/RS-Ascar busca reduzir a dependência externa de alimentos, o resgate, manutenção e garantia de alimentos limpos, saudáveis e de acordo com a dieta alimentar das famílias indígenas, sempre respeitando o valorizando os modos de vida dessas comunidades, ou seja, os povos indígenas são respeitados em suas especificidades, valorizados em sua cultura, e não violados em seus direitos. “Parabéns, Povos Indígenas, pela data, mas principalmente pela luta e pelas conquistas”, conclui Mariana, que também é coordenadora de Aters para Povos Indígenas da Emater/RS-Ascar.
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