Os times campeões da segunda edição da Taça das Favelas RS foram conhecidos neste sábado (21/9), em Porto Alegre. Na disputa feminina, venceu o Piratini, de Alvorada, e, no masculino, ganhou o Bom Jesus, de Porto Alegre. As finais aconteceram no estádio Passo D'Areia.
A final entre as mulheres terminou em 2 a 1 para o Piratini, que disputou com o Florescente, de Viamão. Gabriela Lapinski, a atacante do time de Alvorada, marcou os dois gols da vitória: um de pênalti, na primeira etapa; e o segundo com a bola rolando, no segundo tempo. No masculino, o jogo entre o Bom Jesus e o Municipal, de Montenegro, terminou em 1 a 0 para o time de Porto Alegre, com o gol de falta marcado pelo jogador Índio no segundo tempo.
Nesta segunda edição, o evento contou novamente com o financiamento do governo do Rio Grande do Sul por meio do programa Pró-Esporte RS da Secretaria do Esporte e Lazer, do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg), da Secretaria da Segurança Pública, e apoio do Programa RS Seguro.
O secretário do Esporte e Lazer, Danrlei de Deus, destacou a importância de uma nova edição da Taça das Favelas. “Ver o sucesso da primeira edição e agora o sucesso da segunda mostra que, ao lado do RS Seguro e da Central Única das Favelas, a Cufa RS, estamos fazendo um campeonato que vem para realmente trazer a inclusão e ressaltar a importância das favelas junto à sociedade.”
Foram 724 times e 10 mil jovens inscritos de 37 municípios que sediaram jogos da Taça das Favelas, sendo 23 priorizados pelo Programa RS Seguro. Cada um contou com uma etapa municipal, cujos campeões representaram suas cidades nas fases seguintes. São elas: Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Camaquã, Candiota, Canguçu, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Charqueadas, Cruz Alta, Esteio, Eldorado do Sul, Farroupilha, Frederico Westphalen, Gravataí, Guaíba, Ijuí, Imbé, Lajeado, Montenegro, Novo Hamburgo, Osório, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, São Jerônimo, São Leopoldo, São Lourenço do Sul, Sapucaia do Sul, Torres, Tramandaí e Viamão.
O projeto se encaixa no eixo 2 - Políticas Sociais, Preventivas e Transversais do Programa RS Seguro. “É muito gratificante ver a segunda edição do Taça acontecer no RS. Um projeto que promove transformação social e mudança da realidade de muitos jovens através do esporte. É de extrema importância esse tipo de ação concreta do Estado, em parceria com a Cufa, para mobilizar as comunidades desses municípios a incentivarem cada vez mais esses adolescentes a serem multiplicadores de ações que promovem mudanças sociais, que eles fazem parte e atingem positivamente o entorno deles também”, ressaltou o secretário-executivo do RS Seguro, Antônio Padilha.
O governo do Estado investe R$ 800 mil na competição pelo segundo ano consecutivo. Do total do montante, R$ 400 mil são oriundos do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), e R$ 400 mil do Programa de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte RS) e da Lei de Incentivo ao Esporte da Secretaria do Esporte e Lazer (SEL), com apoio do Programa RS Seguro, vinculado ao gabinete do governador.
O campeonato é exclusivo para moradores de favelas e periferias. Puderam se inscrever todas as comunidades situadas nessas 37 cidades, desde que localizadas em áreas de favelas, periferias ou subúrbios, com comprovação de endereço. As equipes foram compostas por integrantes com idades entre 14 e 17 anos na categoria masculino, e acima de 15 anos no feminino.
As finais marcam o encerramento de uma competição iniciada em junho, e os campeões da Taça das Favelas Rio Grande do Sul se classificam para a etapa nacional, prevista para acontecer em dezembro, com os ganhadores de outros Estados. As competições são organizadas pela Cufa em todo o Brasil.
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