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Cientistas identificam novo sinal precoce do Alzheimer
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Saúde

Cientistas identificam novo sinal precoce do Alzheimer

Novo sinal precoce pode surgir 3,8 anos antes do diagnóstico

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Um grupo de cientistas internacionais, liderados por pesquisadores da Universidade da Califórnia San Francisco, concluiu o primeiro estudo em grande escala sobre problemas visuais que se apresentam como os primeiros sintomas da doença de Alzheimer. O trabalho inclui dados de mais de 1 mil pacientes de 16 países e foi publicado na revista científica The Lancet Neurology.
A atrofia cortical posterior (ACP) é um indício precoce de Alzheimer, descobriram os investigadores. Cerca de 94% dos pacientes com ACP tinham patologia de Alzheimer e os 6% restantes tinham condições como doença de corpos de Lewy e degeneração lobar frontotemporal. Em contrapartida, outros estudos mostram que 70% dos pacientes com perda de memória apresentam a patologia de Alzheimer.
Ao contrário dos problemas de memória — sintoma comum do Alzheimer —, os pacientes com ACP têm dificuldade em avaliar distâncias, distinguir entre objetos em movimento e parados, completar tarefas como escrever e recuperar um item caído, apesar de apresentarem um exame oftalmológico normal, disse a coautora Marianne Chapleau, do Departamento de Neurologia, Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia San Francisco e do Instituto Weill de Neurociências, em comunicado.
A maioria dos pacientes com ACP tem cognição normal desde o início, mas no momento da primeira consulta diagnóstica, em média 3,8 anos após o início dos sintomas, os médicos já conseguem identificar sinais de demência leve ou moderada, com déficits na memória, função executiva, comportamento e fala e linguagem, de acordo com as descobertas dos pesquisadores.
FONTE/CRÉDITOS: O Sul
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