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Aumenta para 7 o número de mortos por leptospirose nas enchentes do Rio Grande do Sul
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Saúde

Aumenta para 7 o número de mortos por leptospirose nas enchentes do Rio Grande do Sul

Doença é transmitida por meio do contato com água suja que se mistura com urina de animais infectados.

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A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quarta-feira (29), mais dois óbitos por leptospirose relacionados às enchentes no Estado. Com os registros, sobem para sete o número de mortes pela doença. As vítimas são dois homens, de 56 e 59 anos, residentes em Porto Alegre e Canoas.

Nos dois óbitos divulgados, a confirmação foi possível após o resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre. O óbito do morador de Canoas foi em 21 de maio, enquanto o da capital ocorreu no dia 23.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchente. Neste mês, já foram confirmados 54 casos da doença.

Mesmo que seja uma doença endêmica, com circulação sistemática, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. Por isso, é importante que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.

Tratamento

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial. Nos graves, a hospitalização deve ser imediata.

FONTE/CRÉDITOS: Secom RS
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